Lá vamos nós, para o III Festival de Ópera de Brasília, de 12 de junho a 7 de julho.
Em ordem "anticronológica" de apresentações, teremos:
- Olga, sobre Olga Benário e Luiz Carlos Prestes, de Jorge Antunes. Ópera recentíssima (estreou em 2006), a qual creio irá fazer os ouvintes "tradicionais" se revirarem em suas cadeiras. Não conheço a dita-cuja ainda, mas estou doido para ser apresentado a ela. Não costumo ser do tipo "não conheço mas já não gosto", e adoro ser apresentado a coisas novas. No mínimo, sempre pode render reclamações, críticas e discussões, depois, o que também é divertido! Parabéns ao Festival por terem incluído algo diferente!
- Verdi e Wagner. Tá certo... Eu sei que o mundo inteiro está comemorando o bicentenário do nascimento dos dois, mas sinceramente ODEIO trechos de óperas! É como ir a uma confeitaria, pedir uma Torta Marta Rocha, e te trazerem apenas o suspiro (tá aqui a receita, se alguém quiser se aventurar a fazer e me dar metade de presente!). Acho um saco pedaços soltos de ópera, ainda mais sendo dois compositores diferentes misturados, e em versão de concerto, sem cenários nem nada. Não dá nem pra chamar de Frankenstein, pois duvido que os pedaços se encaixem direito. Vá, mas não me chame!
- E, para variar, teremos (adivinhe o quê?) Carmen, do Bizet. Adoro, é uma das preferidas de todo mundo, divertida, trágica, linda, boa de ver e ouvir, mas estou imaginando o dia em que o Festival de Ópera de Brasília será conhecido como Festival da Ópera Carmen e Algumas Outras Mais Que Ainda Não Sabemos Quais de Brasília. Estou exagerando, como sempre, mas parece que Brasília é a capital mundial da Carmen, proporcionalmente ao restante da programação operística da cidade.
Ainda estou pensando se irei, novamente, vê-la. Mas... quando a fome é muita, (quase) qualquer coisa é melhor que nada!
Aviso: ao contrário da última edição, que era gratuita, parece que os ingressos custarão R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira).
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